Se não aconteceu com você, certamente você ao menos já ouviu algum caso de reclamação por parte das mulheres a respeito de uma prática masculina muito comum após o sexo: tirar um cochilo.
Ok, se nos colocarmos um momento sob a perspectiva feminina da coisa é possível compreender que talvez realmente possa ser algo um tanto quanto irritante e frustrante. Imagine achar que você é desinteressante ao ponto de fazer seu parceiro sentir-se sonolento imediatamente após tanta ação. Realmente não deve ser algo muito bacana.
Mas, relaxe, meu caro amigo, a culpa não é sua. A verdade é que este assunto tem sido o centro de muitas pesquisas e debates. Confira no post de hoje algumas curiosidades sobre o sono pós-orgasmo e tenha motivos embasados para justificar para sua parceira!
A neurociência explica
Um experimento que buscou mapear o cérebro durante e após o orgasmo masculino chegou à conclusão que somos praticamente sabotados pelo nosso corpo, pois uma explosão de reações químicas faz com que nosso córtex cerebral entre em estado de repouso quase que imediatamente, o que acaba por inibir o desejo sexual do homem.
Dentre as substâncias vilãs que colaboram para este quadro estão a vasopressina e a melatonina, que estão ligadas ao sono e a regulação do relógio biológico; a oxitocina e o óxido nítrico, que são substâncias que possuem um efeito relaxante de diminuição do estresse; a serotonina, que afeta diretamente a regulação do nosso humor; e a prolactina, que causa sonolência.
Lembre-se de explicar bem do que se trata cada uma destas substâncias, pronunciar uma série de nomes femininos na cama pode causar o efeito contrário do desejado com este artigo.
Quanto mais músculos maior é o “cansaço”
Uma outra pesquisa descobriu que, após o ato sexual, a circulação sanguínea age de forma a esgotar os estoques de glicogênio no sangue.
Como o glicogênio é a principal reserva energética das células animais, encontrado principalmente no músculo, os homens acabam sendo mais afetados com o sentimento de cansaço pós-sexo que as mulheres, já que possuímos mais massa muscular.
A grande diferença
O problema todo acontece pelo fato do corpo da mulher ser mais biologicamente propenso a vários atos sexuais consecutivos do que o do homem, uma vez que elas não apresentam este período refratário que quebra a liberação de adrenalina que é produzida por ambos os sexos durante a transa.
Além disso, nelas ocorrem dilatações e aumento do tônus e da contratilidade muscular da vagina, possibilitando-as de conseguirem mais facilmente ter orgasmos múltiplos e sucessivos após o final do “1º round”. Ou seja, enquanto o homem está apto e propenso ao clássico “virar para o lado e dormir”, a mulher está mais propensa a ficar em busca de abraços, beijos e carinhos ou até mesmo de querer começar a ação toda novamente.
E você, já passou por essa situação e teve que pedir uns minutinhos para a sua gata? Que tal ler também sobre os 4 mitos sexuais que todo homem precisa desvendar? Compartilhe suas exeperiências e continue acompanhando nosso blog! Até a próxima!
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